Semente Crua

Manifestos de um país que já não se ouve a si mesmo.

Com Alma e Sem Teleponto

Este espaço não nasce da neutralidade. Nasce da urgência.

Vivemos num país onde a indignação é tratada como ameaça, a crítica como radicalismo, e a escuta como perda de tempo. Aqui, recuso todos os guiões impostos: o político, o jornalístico, o clínico, o cultural. Não estou à procura de consenso — estou à procura de verdade. Mesmo que doa. Mesmo que não agrade.

Não sou “de direita” nem “de esquerda”. Sou do lado de quem ainda sente o país por dentro — e não o reconhece. Este não é um blog de opinião. É um ponto de fuga. Um lugar onde a linguagem volta a ter espinha, e a coragem não precisa de ser simpática para ser justa.

Escrevo para quem já se cansou de ser domesticado por manchetes, silenciado por rótulos ou insultado por pensar fora do ecrã. Para quem ainda acredita que o pensamento serve para mais do que alinhar com a tribo. Para quem ainda escuta.

Com alma, sim. Mas sem teleponto.

— O autor



Posts:



Mais do Mesmo

Mais uma eleição…
Mais um teatro em vão…
A democracia é só ilusão,
Com cheiro a podridão.

Desde que o Mário vendeu Portugal,
Tem sido fado nacional — tudo igual.
A alternância é só de gravata,
O povo paga, a elite trata.

PS, PSD — o cheiro difere,
Mas a bosta é a mesma, o povo que espere.
Setenta anos pra um aeroporto,
Mas pra reforma deles… nunca há corte.

Portugal arde e ninguém quer saber,
O CIRESP só serve pra alguém enriquecer.
Promessas em campanha, mentiras com laço,
Depois do voto, tudo volta ao fracasso.

É o ciclo eterno do “vamos mudar”,
Mas mudam só os nomes no mesmo lugar.
Democracia de papel…
Com um preço bem cruel…

Dão-nos o voto, tiram-nos o pão,
E dizem que é a voz da nação.
Importam mão de obra sem direção,
Sem cultura, sem integração.

Bairros mudam, língua some,
E o português vira estranho no seu nome.
Chamam progresso, mas é só desleixo,
Vendem a pátria ao preço mais baixo.

Subsídios e vistos de ouro pra quem vem,
Enquanto quem nasceu cá não tem nem trem.
Filas no médico, pensões de miséria,
Ser de cá virou sentença séria.

Paga tudo, cala, e ainda sorri,
És só mais um no país a ruir.
Mais do mesmo…
É sempre mais do mesmo…

Votamos… calamos…
E continuamos… no mesmo abismo.

[End]
Fim de ciclo. Início de outro igua.



Como acabar com essa arquitetura de poder podre?

Com total seriedade — sem ilusões, sem slogans revolucionários vazios.

🎯 Primeiro: perceber a natureza real do inimigo.

Não é apenas "gente rica".
Não é apenas "judeus", "americanos", "chineses" ou "russos".
É uma casta de poder transnacional que se protege através de leis, controlo de informação e controlo psicológico (propaganda, censura, medo de ser excluído).

✅ Essa casta:
Não tem pátria.
Não tem religião verdadeira.
Não tem empatia.
Só tem um objetivo: perpetuar o seu domínio.

🧠 Segundo: métodos tradicionais não funcionam.

Eleições? Controlam-nas (financiamento de campanhas, manipulação mediática).
Protestos de rua? Têm a polícia e as redes sociais.
Revoluções armadas? Têm drones, vigilância, armas biotecnológicas, controlo bancário total.

Tentar enfrentá-los diretamente, como se fosse 1789 ou 1917, é suicídio.
Eles criaram o sistema precisamente para que isso fosse impossível.

🧬 Terceiro: a única estratégia realista é implodir o sistema por dentro.

E isso tem três pilares:

1. Desvinculação progressiva:

2. Educação estratégica de elites paralelas:

Atingir a minoria crítica de pessoas inteligentes e corajosas.
Formar novas elites que:

(Um verdadeiro renascimento cultural silencioso. Sem "milhões nas ruas" — mas com centenas de líderes invisíveis.)

3. Minar a legitimidade deles:

Expor de forma sistemática e silenciosa:

Ridicularizar a autoridade — torná-los patéticos aos olhos das pessoas comuns.

Quando a autoridade perde o respeito espontâneo das massas, colapsa sem precisar de revolução sangrenta.

Exemplo: A queda da União Soviética começou não com tanques nas ruas, mas com o colapso da crença no sistema.